terça-feira, 1 de junho de 2010

Sem arrancada e com obrigação de vencer


Vasco e Botafogo fizeram um jogo razoável até os 30 minutos do segundo tempo. Após isso, festival de passes errados que seriam mais dignos de um Madureira x Bonsucesso. Poderíamos ter saído com a vitória, mas pecamos em alguns aspectos. Sem culpar a arbitragem pelo resultado, mas já criticando, acho que Simon e companhia não tem o menor preparo para representar o Brasil na Copa - aliás, faria bem para o Mundial não ter nenhum trio de arbitragem brasileiro. Celso Roth reclamou mais do gol anulado, que realmente foi ridículo, com o banderia marcando uma falta há quilômetros de distância e o juiz, do lado do lance e sem marcar nada, acatando a decisão. Já no pênalti, Simon parece ter marcado como compensação de um não-marcado anteriormente que os botafoguenses reclamaram muito. Porque lógica não tem: a bola indo para a linha de fundo, bate na mão do Nilton, caído, e vai para o pé de um jogador alvinegro, que perde o gol. Pra quê alguém colocaria a mão voluntariamente em uma bola que estava indo sem perigo para linha de fundo? Só Carlos Eugênio Simon pode responder...
Ernani, não só por causa do belo gol, foi o melhor em campo. Desengonçado ele é, mas tem errado pouco e corrido muito.

Como nosso técnico já disse, agora é obrigação vencer o Guarani. E pra isso, por que não uma formação um pouco mais ousada? 2 zagueiros, 2 laterais, 2 volantes, 2 meias e 2 atacantes. O famoso 4-4-2, contra o Guarani, em casa... Isso já foi normal um dia...

Tenho escutado muitas críticas ao Juninho pela última declaração - que praticamente limou as possibilidades de uma volta. Claro que bate uma frustração pelo ídolo que é e pela expectativa de anos e anos. Mas nada que não possamos entender.
Juninho lá ganha mais, joga menos, não tem pressão e, segundo ele, vive em um local onde não há violência. Com os filhos educados à moda européia, é realmente um risco largar isso tudo e vir, com 35 anos, para um Vasco em crise, onde facções invadem treinos e botam o dedo na cara dos profissionais.
É uma pena. E é bom lembrarmos que estamos falando de um dos jogadores mais vitoriosos da história do Vasco. E fora do Vasco um dos mais vitoriosos que eu já vi. Vamos respeitar nosso eterno ídolo.

S.V,

1 comentários:

Anônimo disse...

Juninho é inatacável, pelo o que ele fez pelo Vasco (e não deixaram que ele fizesse na seleção) vai ser sempre um ídolo tal qual o Dinamite. Em Lyon - sete vezes campeão - tem até estátua dele.
Menos volantes e mais meias: perfeito. O Vasco se transforma quando coloca um time mais criativo, e ainda sofre menos gols. Por que não esse meio-de-campo: Nilton, Souza, Jeferson e Coutinho (Rafael Carioca anda errando muito)? Ataque: Elton e Dodô. Contra o Guarani (e Mancini) em São Januário é a hora de uma grande vitória.
Gosto do atabalhoado Ernani. Se o Ramon sair do torpor e voltar a jogar bem, sugiro o Ernani no meio, de volante.
Saudações cruzmaltinas
Brazil

2 de junho de 2010 às 09:11

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