O quinto empate... em cinco clássicos.

quarta-feira, 09 de Junho de 2010. Era a primeira coisa que qualquer um que entrasse aqui no blog via escrita: o post mais recente.
Agora estamos em terça-feira, 26 de Agosto de 2010.
Minha escalação ideal da última análise, que contava com especulações e permanências, não se concretizou jamais. Perdemos Souza, Élton, Coutinho e Carlos Alberto(né?). Ganhamos Éder Luis, Zé Roberto(?), Felipe e Dedé. Esse mesmo zagueiro que naquela época torcíamos pela dispensa e hoje esperamos, talvez, uma convocação(por que não?). Coisas do futebol.

Vim desancorar o blog, sem intenções/ambições maiores. Mas que é interessante, até para observar casos de como alguns detalhes mudam de acordo com o pouco tempo - exemplo com Dedé - é inegável.

Partida passada, contra o flamengo, tivemos polêmicas. Quero fugir delas e entrar em outro assunto: como foi vergonhosa a tática de contra-ataque do Vasco. Com um homem a menos, talvez fosse a única opção que restasse, mas custa fazer direito? Será que nosso técnico tentou surpreender o adversário mandando qualquer um que pegasse na bola, esteja onde estivesse, mandar pelo alto para o Nunes? Pois foi isso que aconteceu o segundo tempo inteiro, só pegar o VT e observar.
Acho que seria bem mais objetivo e simples - até óbvio, mas funcional - assim:
Esquema de contra-ataque: bola pro Felipe no meio, que lança pra Fagner ou Éder Luis na ponta, nas costas dos laterais, enquanto Nunes vai pro meio. Simples. Jogada de velocidade. Zé Roberto poderia participar disso, se não estivesse nulo em campo(quiçá de ressaca).

Cheguei a escrever após nossa última derrota:

"Carlinhos imaturo, Felipe sem inspiração, Éder Luis displicente e Zé Roberto de ressaca: zero a dois para o poderoso Atlético Goianiense."


Poderia repetir, de repente trocando Carlinhos por Dedé. Mas esse tem crédito.
5 empates em 5 clássicos dentro do Campeonato Brasileiro. Invictos! 5 pontos em 15 disputados. Esse ano estamos exagerando.
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A volta do camisa 6



Depois de um tempo sem postar, venho fazer uma breve análise dos últimos acontecimentos.

O Vasco fez um papelão nos dois últimos jogos. Contra o Guarani, em São Januário, com o time em evolução e São Januário recebendo um bom público, faltou qualidade técnica, calma e criatividade. Resultado: 0 x 1, com um gol do Guarani aos 48 do segundo tempo. Inadmissível. Um Guarani fraco, representado pelos dispensados Vágner Mancini e Márcio Careca. Muitos passes errados e uma falta de ousadia, embora já esperada, muito burra. Celso Roth manteve 3 volantes e quando trocou, trocou seis por uma meia-dúzia pior ainda.
Contra o Santos, levando-se em consideração que nosso único atacante era "Nilson", fica difícil fazer comentários. Uma goleada prevista pela maioria dos palpiteiros, infelizmente.
O único que não vinha errando - Prass - errou e errou feio. Quando a fase é ruim e o elenco não é bom, realmente dá tudo errado.

Essa pausa no campeonato cai como uma luva para o Vasco driblar a crise, ajeitar o time e
voltar com tudo em busca de uma reação.
E nosso primeiro reforço chegou: Felipe. Depois de 10 anos, o meia volta a vestir a camisa 6, que desde sua saída sofreu nas mãos de Diego, Rubens Junior, Valmir e companhia. Não sei como está fisicamente, mas sua qualidade técnica é indiscutível. Seja bem-vindo.
Outros dois sondados são os atacantes Washington e Éder Luis. Sem falar do acerto com o lateral-direito paraguaio Irrazábal, de 29 anos. Parece ser daquele estilo que corre muito e pensa pouco...

Para voltar mais forte e pensar em brigar por alguma posição na tabela que seja acima da zona de rebaixamento, só esses reforços não bastam. Celso Roth vai ter que trabalhar esse time, taticamente principalmente. A maioria não está rendendo o que pode, parece um bando em campo. Prass ; Fágner, Martinelli, Cesinha, Ramon ; R. Carioca, Souza, Carlos Alberto, Felipe ; Zé Roberto e Élton. Esse time bem treinado, com opções como Coutinho no banco, tem condições de brigar mais pra cima da tabela. Isso considerando a permanência ainda não confirmada de Coutinho e Carlos Alberto, claro, e apesar dos pontos importantes já perdidos.

Falando nisso, não custa lembrar que em 2008 fomos rebaixados por essa irregularidade de resultados. Quatro resultados no mínimo curiosos daquele ano: Vasco 4 x 0 Internacional(Com Nilmar e companhia) ; Vasco 6 x 1 Atlético-MG ; Vasco 2 x 4 Figueirense ; Vasco 1 x 3 Náutico. Não adianta ganhar de time forte e perder de time fraco... Fica a dica.

S.V,
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Sem arrancada e com obrigação de vencer


Vasco e Botafogo fizeram um jogo razoável até os 30 minutos do segundo tempo. Após isso, festival de passes errados que seriam mais dignos de um Madureira x Bonsucesso. Poderíamos ter saído com a vitória, mas pecamos em alguns aspectos. Sem culpar a arbitragem pelo resultado, mas já criticando, acho que Simon e companhia não tem o menor preparo para representar o Brasil na Copa - aliás, faria bem para o Mundial não ter nenhum trio de arbitragem brasileiro. Celso Roth reclamou mais do gol anulado, que realmente foi ridículo, com o banderia marcando uma falta há quilômetros de distância e o juiz, do lado do lance e sem marcar nada, acatando a decisão. Já no pênalti, Simon parece ter marcado como compensação de um não-marcado anteriormente que os botafoguenses reclamaram muito. Porque lógica não tem: a bola indo para a linha de fundo, bate na mão do Nilton, caído, e vai para o pé de um jogador alvinegro, que perde o gol. Pra quê alguém colocaria a mão voluntariamente em uma bola que estava indo sem perigo para linha de fundo? Só Carlos Eugênio Simon pode responder...
Ernani, não só por causa do belo gol, foi o melhor em campo. Desengonçado ele é, mas tem errado pouco e corrido muito.

Como nosso técnico já disse, agora é obrigação vencer o Guarani. E pra isso, por que não uma formação um pouco mais ousada? 2 zagueiros, 2 laterais, 2 volantes, 2 meias e 2 atacantes. O famoso 4-4-2, contra o Guarani, em casa... Isso já foi normal um dia...

Tenho escutado muitas críticas ao Juninho pela última declaração - que praticamente limou as possibilidades de uma volta. Claro que bate uma frustração pelo ídolo que é e pela expectativa de anos e anos. Mas nada que não possamos entender.
Juninho lá ganha mais, joga menos, não tem pressão e, segundo ele, vive em um local onde não há violência. Com os filhos educados à moda européia, é realmente um risco largar isso tudo e vir, com 35 anos, para um Vasco em crise, onde facções invadem treinos e botam o dedo na cara dos profissionais.
É uma pena. E é bom lembrarmos que estamos falando de um dos jogadores mais vitoriosos da história do Vasco. E fora do Vasco um dos mais vitoriosos que eu já vi. Vamos respeitar nosso eterno ídolo.

S.V,
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Virada pensando na arrancada


Que sufoco! Quem viu só o primeiro tempo e desligou a tv, irritado, não viu a sensacional virada vascaína sobre o semi-finalista da Libertadores.

3 a 2 em um jogo que se encaminhava para uma goleada colorada, após um primeiro tempo pífio dos 4 volantes e companhia. Celso Roth escalou mal e mexeu bem. E vimos um Vasco aguerrido no segundo tempo, com cara de Vasco pelo menos nesse aspecto. Jéferson entrou dando qualidade ao meio-campo. Dodô pouco apareceu, mas foi mais um na frente para prender a marcação.
Ramon, em um dia horrível, saiu para a entrada do todo atabalhoado Ernani. Temos que agradecer a essa falta de jeito - o pênalti marcado foi numa jogada bizonha, em que o lateral tropeça no gramado e cai de maduro. Se passou longe de ser pênalti, passou mais longe ainda de ser armação. Nosso garoto prodígio, que até então errava muitos passes e estava visivelmente nervoso, bateu com categoria, sem paradinha, e empatou. E saiu dele o gol da virada, em uma jogada pela ponta. Um passe pra trás e apareceu aquele que mais tem falhado defensivamente para pegar bem de esquerda e marcar um golaço. As palavras do próprio Nilton, ao sair de campo, descrevem bem a situação: "Foi um alívio para mim, parecia que estava com uma âncora nas costas".

O gol que abriu caminho para a vitória foi o mais bonito. Élton tem sido o melhor jogador do Vasco nos últimos jogos - taticamente principalmente e, claro, esbarrando em suas limitações. Ontem, seu gol - e que gol! - foi crucial para a vitória cruzmaltina. Com um Vasco ainda inseguro em campo, com poucas esperanças de empatar o jogo, o atacante improvisou: uma girada espetacular de fora da área com um chute impecável. Um dos mais criticados pela torcida, o atacante mereceu aplausos de pé.

Após essa vitória heróica, o Vasco tem mais dois jogos no Rio - Botafogo no Engenhão e Guarani em São Januário. Vencer os dois seria muito importante para recuperar a confiança e trabalhar com calma durante a paralisação do campeonato. E aí já voltamos com um time treinado e com todos à disposição de Celso Roth.

Observação 1: Boa estreia de Cesinha. Falta entrosamento, mas individualmente mostrou ter qualidade.

Observação 2: Depois de Botafogo e Guarani, o Vasco faz seu último jogo antes da Copa contra o Santos, em São Paulo, no reencontro com Dorival...

S.V,

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Protesto mal feito só prejudica o Vasco

Dois posts atrás falei um pouco sobre como a torcida do Vasco tem conseguido atrapalhar mais ainda o já inseguro time cruzmaltino. Com o que aconteceu ontem, isso é tópico de discussão em todos os fóruns ligados ao Vasco.
E o mais impressionante é que tenho visto uma grande parte apoiar o ato dos 30 integrantes da Força Jovem que invadiram um treinamento para intimidar os jogadores. O que esses caras que se dizem vascaínos estão fazendo é amendrontar os únicos que podem mudar a situação atual. Será que alguém quando está com medo e pressionado trabalha melhor? Eu realmente não acredito.
Na quinta-feira São Januário fará o papel inverso do que deveria: Se o Vasco não fizer um gol nos primeiros 20 minutos, jogará sob vaias os outros 70. Vaias da própria torcida, o que é bem pior do que jogar fora de casa. O ponto bom nessa história - por incrível que pareça - é que o público será muito pequeno.

Óbvio que o Vasco merece um time muito melhor do que apresenta e a torcida tem que cobrar. Mas vejam: acabamos de fazer uma troca de técnico, o que motiva os jogadores - isso foi provado jogo passado, apesar dos erros e da derrota.
Fizemos três jogos, perdendo dois fora de casa e empatando um em casa. Campanha ruim, mas estamos no começo e Celso Roth ainda não teve tempo para trabalhar. O Inter, nosso próximo adversário e um dos favoritos ao título, perdeu dois em casa e venceu um fora: do lanterna Goiás. O Grêmio, que muitos especialistas dizem ter tido o segundo futebol mais vistoso do Brasil, só perdendo pro Santos, tem o mesmo 1 ponto do Vasco.
Por essas e outras acho que a hora era de a torcida abraçar o time para tentar reverter a situação, como fez várias vezes na história. Falta confiança, que as últimas atuações e a história recente não têm passado. E mesmo que fosse para protestar, essa maneira de protesto só vai causar prejuízos para o próprio Vasco.
O prostesto tem que ser inteligente - visando ajudar, não impor um respeito forçado que só vai atrapalhar. O Vasco impõe respeito pela sua história.

Nesse episódio, Dinamite se prejudicou duplamente: quem invadiu e cobrou já estava contra. Quem é contra a invasão e ouviu suas declarações - de que isso acontece - também não gostou. Até porque, cá pra nós, isso não acontece.
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Previsões


Não chegamos nem na metade do ano e nos resta muito pouco: para os pessimistas(alguns diriam realistas) nos resta apenas brigar o ano inteiro contra o rebaixamento, e, no máximo, conseguir uma vaguinha da Sul-americana.
Não concordo com o rebaixamento e minha previsão é que fiquemos ali pela zona da Sul-americana mesmo. Porém - não custa nada sonhar - com alguns reforços e um pouco de sorte podemos brigar por uma Libertadores(saudade!).

Os primeiros da lista já estão conosco: Coutinho e Carlos Alberto. A permanência dos dois é imprescindível para qualquer ambição. Com os dois, Zé Roberto em boa fase e mais um meia, temos boas opções de ataque - inclusive no banco. Esse meia poderia ser Marquinhos(ex Vitória e Palmeiras), que é uma contratação bem possível. Teríamos banco e opções de trocas táticas caso seja necessário.
Quanto à defesa, a expectativa otimista é que nosso técnico corrija tudo de ruim que vem acontecendo, principalmente em termos de posicionamento. Celso Roth é especialista em defesa. Cesinha, eleito o melhor zagueiro do campeonato paulista, é uma boa aposta. Quanto aos volantes, ainda acho que, pelo menos potencialmente, somos um dos times mais bem servidos. Potencialmente porque eles não vêm demonstrando isso, mas Nilton, Souza, Léo Gago e Rafael Carioca têm qualidade. A contratação de um lateral direito seria importante ; na esquerda, é torcer pra Ramon nunca se machucar.

É isso que nós temos, sendo realista e otimista.
Vamo que vamo!

P.S: Depois de tanto favorecimento da arbitragem, deu prazer ver os urubus chorando depois de mais uma vez eliminados na Libertadores. Adiantei aqui no blog que isso acabaria acontecendo... Arbitragem de Libertadores não é aquela regional-parcial que eles estão acostumados.
S.V,
Francisco
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Um pouco de memória



Nos últimos dois jogos em São Januário – 3 a 1 no Vitória e empate sem gols contra o Palmeiras – parte da torcida do Vasco mostrou algum senso de humor. Digo isso porque só consigo ver o grito de “volta eurico” por esse ponto de vista. Se ninguém ali estava fazendo piada, é um caso muito sério e meio assustador, vindo de um grupo sem memória. Já vi essa torcida dar exemplos e fazer espetáculos e esse papelão é realmente muito triste. Pensei em escrever “rebeldes sem causa” pra descrever essa turma do amendoim, mas desisti, esse não é o termo. É óbvio que nenhum vascaíno está satisfeito com o que tem visto nos últimos tempos e a torcida está ali pra apoiar e pra cobrar também. Tem todo o direito de cobrar do nosso atual presidente. Mas gritar o nome do ex-deputado é dose, mesmo partindo de uma minoria.

Eurico Miranda ingressou no Vasco em 1967 e em 69 já estava envolvido em escândalos políticos de fraude. Na década de 80, concorreu a presidência duas vezes e foi derrotado nas duas por Antônio Soares Calçada. Após as eleições, Calçada convidou eurico para ser seu vice-presidente. Com vice-presidente e boatos de que mandava mais que o presidente, viu o Vasco naquela fase maravilhosa de 97 a 2000. Depois disso, concorreu à presidência nas eleições de 2001 e brigou com os maiores ídolos da época de Calçada – Edmundo, Juninho, Pedrinho, Carlos Germano, Felipe, entro outros. Ganhou a presidência e ficou até o meio de 2008, com um título carioca apenas nesses 7 anos. Além disso, deixou o Vasco com dívidas imensas e má relação com todos dentro do futebol – não conseguindo atrair patrocinadores, sem campanha de marketing e sem sócios. Um Vasco entregue praticamente às moscas. Eurico foi acusado de desviar mais de R$ 20 milhões do Vasco, além de inúmeras irregularidades mal explicadas em sua gestão. Inteligente e com grande conhecimento de Direito, sempre conseguiu se safar, apesar de já ter sido condenado à prisão aglumas vezes. Saiu em 2008 sem deixar saudades(após, mais uma vez, cometer fraudes nas eleições normais e ser derrotado posteriormente na justiça).


Vou falar um pouco do Roberto, embora não queira protegê-lo. Só pra organizar os pensamentos mesmo e fazermos um balanceamento. Dinamite entrou em 2008 recebendo toda essa herança ingrata do ex-deputado. Fez algumas besteiras – na época, a principal foi a contratação de Tita para ser técnico do Vasco. Foi rebaixado. A mesma torcida que gritou “volta eurico” ontem gritou “a culpa é do eurico” no jogo em que fomos rebaixados, para logo depois cantar o hino e berrar “Ah, é Dinamite!”. Queríamos mudança. E elas ocorreram. Fomos campeões da série B(obrigação) e novamente a torcida gritou o nome de nosso atual presidente. Esse ano não montamos o time dos sonhos, isso é bem claro. O que é difícil de entender é o que essa torcida esperava mais com os recursos atuais. O Vasco não vai voltar a ser tudo o que já foi de modo instantâneo depois desse histórico recente completamente conturbado.

Pontos positivos: área de marketing, que é importantíssima, se ergueu. Iniciativa do programa de sócios muito boa, coisas simples que ninguém nunca tinha feito e pode ajudar muito o Vasco. Busca de parceiros, onde eu acho que acertamos principalmente em relação à Penalty.

Negativos: Falta de estrutura para o torcedor em São Januário – muita desorganização em um negócio que é simples de ser resolvido. Não ter mantido Dorival Jr. Ter contratado Mancini. Ter efetivado Gaúcho. Principal: prometer coisas que ele próprio sabia que não tinha condições de cumprir – por falta de recursos mesmo.


Enfim, são só análises(cheias de pontos de vista, claro).


A torcida atrapalhou claramente no jogo de ontem. O Vasco fez um bom primeiro tempo, com mais posse de bola e dez vezes mais chutes a gol. Com 15 minutos do segundo tempo começaram a cobrar e vaiar – e a partir desse momento viu-se uma queda do time, com quase todos muito nervosos e pressionados. Será que isso ajuda em alguma coisa?

Dica:Vídeo da discussão entre Paulo Vinicius Coelho e Felipe Melo, por telefone. Muito bom.

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Vasco infantil vê vaga se distanciar

Time de crianças com técnico despreparado(a vontade era falar de time pequeno, mas por enquanto vamos poupá-lo).
Vamos às justificativas. Na verdade, time de crianças é exagero. Mas quando um ou outro falham costuma-se generalizar pro time, né? Bom, o que parece que só eu vi e me revoltei - e exatamente o que descrevo como maior motivo para a derrota e possível eliminação - foram as falhas bizonhas na origem dos dois gols do Vitória. Mais até do que as falhas do nosso treinador, que serão comentadas posteriormente.
Relembrando: primeiro gol(primeira falha) - e a pior: Rafael Carioca chega na frente/rouba a bola do atacante com categoria, na direita da defesa, dentro da área do Vasco. Faz um drible arriscado e passa pra Élder Granja. Esse devolve pro camisa 8, que devolve de novo com um toque de cobertura no atacante adversário. Em tentativa de outra devolução bonita, nosso lateral reserva erra o passe, que sobra pra um atacante do Vitória. Esse toca pra trás. O meia que pega a bola olha pra área e cruza. Defesa completamente desarrumada(óbvio, ninguém imagina que dois jogadores vão fazer tabelas de craque em sua própria área) e o resto já sabemos: depois de grande defesa de Prass na cabeçada, Renato(ex-Vasco) aparece sozinho pra marcar.
No segundo gol houve uma falha clara do Elder Granja, novamente - que desviou pro gol a bola que já estava nas mãos do goleiro - mas antes aconteceu um lance muito parecido com o do primeiro gol. Não vou saber quem foi(a televisão não fez nenhuma questão de mostrar esse lance completo), mas a jogada começou mais uma vez em uma bola dominada, desatenção, perda de bola e cruzamento. Aí entrou a erro do camisa 2, após a batida lascada do jogador deles.

Os comentários sobre o Gaúcho são óbvios, todos que viram o jogo vão comentar. Pra não fazer igual a todo mundo, quero ressaltar um erro que acho que poucos perceberam: Jumar e Paulinho no banco e... CADÊ O SOUZA???
Rafael Carioca mesmo antes de errar no primeiro gol estava muito mal no jogo, pra mim sua pior partida com a camisa do Vasco, levando-se em conta que ele ainda não fez nenhuma brilhante. Nesse momento tiraria ele, mas não pra botar Jumar ou Paulinho e, sendo realista, já dava pra imaginar que nosso técnico não colocaria ninguém mais ofensivo no lugar do volante. O substituto ideal(quiçá titular) não estava nem no banco.
Fora os erros clichês: demora pra desmontar o esquema defensivo, erro na escolha das alterações, etc, etc, etc.

Não acho que Gaúcho deva ser demitido agora não. Deixaria para o próximo jogo - o de volta contra o Vitória. Independente do resultado, por favor, que volte pros Juniores. Até que ele é carismático, é vascaíno, mas não é técnico. Precisamos de um técnico pro Brasileiro - um técnico de nome pode organizar esse elenco. Cadê você, Abelão?

A Copa do Brasil/Libertadores funciona ao contrário do que os treinadores geralmente fazem: Se um gol fora vale quase o dobro(mal comparando) do que um gol em casa, um time que joga fora não deveria tentar o gol de qualquer forma?
Antes tivéssimos saído com um 4 a 2 desfavorável...

S.V,
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83 anos de São Januário



Quarta-feira passada, dia 21 de Abril de 2010, foi aniversário de São Januário - 83 anos de história. A torcida vascaína pode estar descontente com várias coisas que aconteceram nos últimos tempos, mas sabe que essa data é importante até pra recordar tudo de bom que já se passou dentro da Colina. Sendo assim, compareceu à sua casa em peso - muito mais pra cantar o "Parabéns pra você" do que pra assistir o jogo de futebol. O jogo foi fraco, com o Vasco dominando, mas, mais uma vez, sem aquele "poder de fogo" na frente e deixando espaços atrás. Em determinado momento a situação chegou a ficar complicada. A sorte é que estávamos jogando com um time muito fraquinho, precisamos melhorar bastante se quisermos passar pelo Vitória. Não vou comentar lance a lance do jogo porque acho que não vale a pena, mas quero fazer algumas observações especificamente sobre Fagner e Coutinho. Nosso lateral-direito é rápido, bate bem na bola, mas está cometendo um erro fatal: é muito previsível na hora do drible. Dá pra perceber nitidamente, faz sempre a mesma coisa: pega a bola, olha pra baixo, dá uma pancada pra frente e sai correndo. Quando dá certo, a bola ou passa entre as pernas do adversário, ou pelo lado, e ele sai na frente bem, já que é veloz. O problema é que quase nunca dá certo quando o marcador já sabe que ele sempre vai fazer isso. Alguém tem que falar com o garoto, porque isso vem piorando jogo a jogo. Seu papel, Gaúcho.
Sobre o Coutinho vou falar só uma coisa: tem que ir pro banco um pouco. Sua qualidade é indiscutível e, além disso, tem cabeça pra se tornar um grande jogador(Falo isso porque muitos não têm - Alex Teixera, por exemplo). Acontece que ele tem 17 anos, estava passando por um momento bom, mas não é fácil manter uma regularidade. Nos últimos três jogos não encostou na bola, e quando encostou errou tudo o que fez. Precisamos de mais um atacante no time titular - talvez até o Dodô. E ficamos com o moleque como arma no banco de reservas.
Com o elenco que temos, esse esquema talvez seja o melhor. Veja bem, PARA O ELENCO QUE TEMOS. Não acho que o elenco é fraquíssimo como todos acham, mas acontece que temos posições carentes e outras com excesso de jogadores. Com a quantidade de volantes que o Vasco tem no elenco - e volantes de qualidade - e a falta de meias e atacantes, não dá pra ter um esquema mais ofensivo. Precisamos contratar.
Falando nisso, começaram as especulações para o Campeonato Brasileiro. Algumas chegam a ser engraçadas. Deco? Zé Roberto? Carlos Alberto no flamengo? Sem comentários...

No post anterior falei um pouco sobre motivos pra estádios ficarem vazios, como preço, falta de qualidade dos jogos, etc. Pra São Januário, achei mais um: a falta de organização e de preparo para as vendas de ingresso. Nesse jogo agora foi inacreditável: ninguém sabia qual bilheteria vendia o quê, filas imensas e uma burocracia desnecessária que faz cada um ficar muito tempo pra comprar sua entrada. Isso além de funcionários péssimos, que brigam com os torcedores e não sabem dar instrução nenhuma. Essa questão não é difícil de ser resolvida, além de ser obrigação de um clube do tamanho do Vasco dar um mínimo de conforto para seu torcedor. O público foi de 12.000 torcedores e teve gente que foi embora sem conseguir comprar... Como, em um estádio que tem capacidade pra 25.000? Vamos olhar pra isso, diretoria.

A partir de agora temos fotos exclusivas do Vascopiniao de alguns jogos em nossa página do orkut. Clique aqui para acessar.


S.V,
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Público de 24.000 pagantes no clássico dos milhões

Em uma semifinal de Taça Rio, é um público no mínimo ridículo para um Vasco x flamengo. É fácil ressaltar bons motivos. A torcida do Vasco já vem desanimada há tempos com o desempenho da equipe; já a dos urubus ficou um pouco decepcionada com o último jogo pela libertadores. O preço dos ingressos é absurdo - 50 reais a entrada inteira para Arquibancada, 40 para as cadeiras. Pesquisei o preço das semis em São Paulo e me deparei com um absurdo maior ainda - 50,00 o preço do setor mais barato, que seria a nossa "Cadeira Azul", antiga Geral, no Maracanã. Porém lá encheu. Claro que quero demonstrar minha irritação por esses preços no Brasil inteiro, mas vou para além disso: Se formos pensar em futebol, vimos um grande espetáculo em São Paulo e um festival de erros no Rio - e o público que vem acompanhado já imaginava isso. Aponto esse o motivo maior para que um São Paulo x Santos tenha tido um público maior do que nosso clássico dos milhões. Lá foi um 3 x 2 emocionante, com gols bonitos, futebol bem jogado, times jogando pra frente e, como em todo clássico, também jogadas polêmicas. Aqui tivemos gols de bola parada, festival de passes errados, muitos volantes e poucos meias e a má arbitragem como centro das atenções.



Falando de arbitragem, e aproveitando para encerrar o assunto, gostaria de fazer alguns comentários sobre nosso querido José Roberto Wright, aquele ex-juiz e atual comentarista da Rede Globo que, mesmo quando ainda não era gagá, já mostrava ser ignorante e tendencioso. Quem viu o jogo pela Globo deve ter percebido o nível de seus comentários. Um cara que, na única Libertadores vencida pelos urubus, expulsou 5 do time adversário(Atlético-MG) numa semifinal e que, no ano seguinte, entrou com um microfone escondido da rede Globo em um Vasco x fla, não poderia fazer outra coisa senão concordar com as atitudes do "Arruda" do último jogo. Lamentável.
É vida que segue. Agora estão nos chamando de chorões. Mas os rubro-negros tem que lembrar que a arbitragem "regional-parcial" não é a mesma que apita a Libertadores. Sendo assim, esperemos pra ver eles saindo chorando da competição sul-americana.

Como já havia dito, considero a Copa do Brasil prioridade para esse ano. Sendo assim, concentração total no jogo de amanhã.

S.V,

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Onde e porque perdemos o jogo.


Primeiramente, desculpem amigos por não ter feito o pré-jogo. Tendo dito isto, vamos a análise do jogo.

Início de jogo típico de clássico, muito truncado e estudado pelas duas equipes porém com o Vasco em nítida vantagem. Com mais de 60% de posse de bola, mas sem muitas chances de gol. O Flamengo por outro lado dependia dos lançamentos e ligações diretas entre defesa e ataque. Se por um lado o Vasco pressionava por outro, deixava enormes buracos tanto na lateral esquerda com as subidas de Márcio Careca sem a cobertura dos volantes (fato que se seguiu durante toda a partida).

Um erro de Rafael Carioca uma linha de impedimento burra (errou contra o Americano, ASA), zagueiros vascaínos lentos e o mulambo mendigo fica cara a cara com Fernando Prass. Driblou e chutou para abrir o placar no Maracanã.

A tônica do jogo continuou a mesma, Vasco com maior volume de jogo, porém sem jogadas agudas e sem brilhantismo de Dodô de Phillipe Coutinho até os 30'.

A bola levou exatos 3 segundos para viajar dos pés de Fagner para a cabeça de Thiago Martinelli, da cabeça para o gol, menos de um segundo e a torcida vascaína explode de alegria.Com uma cabeçada indefensável Thiago Martinelli empata o jogo e dá esperança que a virada ocorra no segundo tempo.

Início de segundo tempo e entra em jogo um velho conhecido da torcida vascaína. O juiz entra em cena e começa as trapalhadas que influenciaram diretamente no resultado.
João Batista de Arruda é o nome do bandido que assaltou o Vasco hoje.Penalti não marcado, cartões não dados, faltas erradas,etc,etc.

Sem querer tirar a responsabilidade do resultado do juiz, pecamos em outros aspectos. O mais gritante foi o individualismo. Faltou senso de conjunto. Rafael Carioca tentando jogadas sozinho pelo meio, Souza com arrancadas sem sentido, erros da defesa que resultaram na expulsão de Thiago Martinelli no final do jogo por exemplo, dentre outros erros...

Gaúcho até que tentou, mas dessa vez as substituições não surtiram efeito e foram erradas... Magno entrou muito mal no jogo e o que falar então do menino Pimpão? Nulos...

O Vasco não perdeu para o Flamengo, perdeu para si mesmo e para o brincalhão de amarelo. Mais uma vez roubados descaradamente. No final do jogo, Souza em um desabafo com o repórter, diz algumas verdades... Erros grosseiros em partidas decisivas viraram rotina contra o Vasco da Gama. Talvez nossa cota de "coincidências" ainda não tenham terminado.

Que venha o Corinthians-PR. Temos a obrigação de vencer pelo time e pela torcida que temos.

Saudações vascaínas,
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Time do Vasco definido para a semifinal


Fernando Prass; Fagner, Thiago Martinelli, Titi e Márcio Careca; Rafael Carioca, Léo Gago, Souza e Philippe Coutinho; Dodô e Élton. Carlos Alberto, mais uma vez se recuperando, como opção no banco.Boa escalação, talvez a melhor possível(levando-se em conta que Ramon não pode jogar por problemas jurídicos). O Gaúcho tem conseguido fazer o que para o Mancini parecia impossível: não atrapalhar. Não inventou e, mantendo a mesma base desde que assumiu, conseguiu os resultados. Conseguiu vencer, mas com um grau de emoção desnecessário... e sem convencer. A defesa está muito mal, fazendo linhas de impedimentos que fracassam e cometendo vários erros individuais - como o de Gian no último jogo, uma tentativa de drible no meio-campo inadmissível. Consertando isso(o que não é tão simples assim), podemos jogar pra vencer de qualquer um dos outros 3 semifinalistas, já que o ataque vem fazendo sua parte. Para esse jogo específico, se tivermos problemas ofensivos temos nosso camisa 19 no banco, que já foi muito valioso contra o fluminense e pode mudar qualquer partida. Agora, Gaúcho tem que lembrar que está no Vasco e provar que sabe colocar um time grande em campo. Não dá pra fazer 1 x 0 e tirar Dodô pra botar Dedé...

Para esse jogo, ganhamos dois bons reforços na Justiça: Rafael Carioca - que tinha um gancho de 4 jogos e cumpriu 2 - e Souza, que foi absolvido após cumprir 1.



Vasco entra para o Guinness


Após Roberto Dinamite fazer a tatuagem 802, o Vasco entrou para o livro dos recordes - batendo a marca norte-americana de 801 em 24 horas. Até que deu uma boa repercussão, saindo notícias pelo mundo inteiro. No final do post seguem alguns links de como foi isso nos meios de comunicação internacionais. Vi várias fotos e não gostei do que vi. Tatuagens feitas claramente com pressa, umas mais tortas que outras. A galera que fez provavelmente vai gastar uma grana pra retocar...Valeu pela campanha, mas pecou pela falta de cuidado.
S.V,


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Fluminense só venceu Vasco duas vezes nos últimos 19 jogos.



Nada como um freguês pra espantar a crise. Como esperado, a mudança de técnico motivou claramente a equipe, embora tecnicamente não tenha mudado muita coisa - além de Carlos Alberto em um dia inspiradíssimo. Como esperado também, o Ameriquinha perdeu pontos, e os três, para o urubu. Esses bem que tentaram entregar, mas os alvi-rubros esbarraram na falta de pontaria de seus jogadores. Assim, voltamos para a zona de classificação e só dependemos de nós mesmos. E temos que ganhar todos os jogos que restam no campeonato se quisermos o título. Nossa cota de derrota acabou - de repente a cota de vitórias dos outros três grandes também. Agora vamos começar a conhecer o Gaúcho como técnico. Pé quente já mostrou ser - além de bom motivador - mas ainda tem muita coisa pra arrumar no time.

O jogo em si foi muito brigado, o fluminense começou com mais posse de bola e o Nilton começou dando pancada. Nada de anormal nos dois fatores, mas nada que animasse os vascaínos também. Aos 11 minutos tivemos um lance importante no jogo: a lesão do Jéferson, que na minha opinião não estava mal no jogo(Agora resta saber se ele volta a jogar em 1 ou 2 anos... a média dele é de dois jogos por temporada mais ou menos). Carlos Alberto entrou voltando de lesão, um pouco nervoso e caindo muito. Porém, após o primeiro gol - em um escanteio muito bem cobrado pelo Coutinho e concluído pelo Martinelli - ele se soltou e puxou dois contra-ataques com extremo talento. E mortais. No primeiro, um lançamento perfeito para Dodô, que chutou mal mas fez o gol. O segundo, uma linda jogada individual e um passe na medida pro Fágner, que havia acabado de entrar, estufar as redes com um belo chute. Isso liquidou o jogo.

Depois da sapecada, ainda tivemos que ouvir o Cuca falando que o flu já está na final do Carioca contra o Botafogo. O time do flu tem condições de chegar mesmo, mas que comentário infeliz, né? Após uma derrota de 3 x 0 para um rival direto nessa briga...

Élder Granja está suspenso para o próximo jogo, o que significa que é mais uma chance pro Fágner ganhar a posição, que tem que ser dele. O grande problema do Fágner é parecido com o do Jéferson - excesso de lesões. Mas as do Fágner normalmente são variadas e com tratamentos mais rápidos. Vamos esperar que isso não aconteça mais e que em breve tenhamos Fágner e Ramon como titulares das duas laterais - Márcio Careca pode ser um bom reserva.

E vamos pra cima do ASA-AL, Copa do Brasil é prioridade.
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Pré-Jogo

Com mais um clássico no futebol carioca se aproximando, a torcida vascaína se pergunta se agora o time vai engrenar depois de uma série de jogos ruins desde a desastrosa final da taça Guanabara contra o Botafogo.

Se por um lado, pode ser o jogo de redenção para a equipe - que conta com as voltas de Philippe Coutinho e do possível retorno de Dodô e Carlos Alberto - por outro lado, o clássico contra o Fluminense pode agravar a crise no time da colina, após duas derrotas ridículas contra Olaria e Americano, sem contar a derrota no último clássico contra o Flamengo.

O Vasco vem de uma derrota humilhante no último jogo, com uma invasão - não confirmada - do vestiário após o término da partida pela organizada. Novamente, pode-se ver dois lados deste mesmo evento, os jogadores precisam ter a noção que não são jogadores do Duque de Caxias ou Tigres, são jogadores do C.R.V.G. um dos maiores clubes do país que merece ser tratado com respeito. Em contrapartida chega uma hora que devemos nos perguntar a - grande - influência da organizada no clube.

Como se esses problemas não fossem o bastante, vamos para campo com um interino - que não fez um bom trabalho e na Copa São Paulo de Juniores - ainda desconhecido e desacreditado por boa parte da torcida. Gaúcho briga para permancer no cargo e nada melhor do que uma vitória para dar tranquilidade e sequência no início de trabalho. Se Gaúcho quer ser o novo Andrade do futebol carioca, podería levar em consideração algumas das escolhas iniciais do técnico adversário, como por exemplo uma defesa forte. Hoje provavelmente vamos de Thiago Martinelli no lugar de Fernando - suspenso - como companheiros de Titi. Uma defesa lenta para tentar segurar o jovem Alan e o rápido meio campo do Fluminense. É esperar para ver... Se conseguirmos garantir na defesa e contando com Carlos Alberto e Philippe Coutinho podemos alcançar um bom resultado.

Ainda em tempo: a direção do Vasco cobra R$135 mil de Eurico Miranda por gastos particulares durante a sua gestão. As permanências de Philippe Coutinho até o final do ano e de Carlos Alberto ainda não foram confirmadas pela direção de futebol, mas fontes internas confirmam que estão muito bem encaminhadas.
Bom amigos, é esperar o final da rodada para vermos o futuro do Vasco na competição - e no ano? -.

Saudações vascaínas,
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Gaúcho


Aconteceu o inevitável: Vagner Mancini não resistiu após a evitável derrota para o Americano.


Após uma reunião de 6 horas, a diretoria anunciou que, pelo menos por enquanto, seu substituto será Gaúcho, técnico dos Juniores. Quase a mesma jogada do caso Andrade no flamengo, citando um exemplo que deu certo. Outro exemplo é o atual treinador do Ceará, PC Gusmão, que começou sendo interino aqui do Vasco. Não conheço bem o trabalho do Gaúcho. Na verdade, na última Copa São Paulo de Juniores, não gostei nem um pouco do que vi, mas isso pode ser por outros fatores(Esperamos, né?). A expectativa, principalmente para o jogo contra o fluminense domingo, é que essa mudança motive o grupo, já que tempo de trabalho por enquanto não existe. O time não esteve bem nem taticamente, nem tecnicamente, mas, além disso, a falta de motivação ficou evidente e foi crucial para esses últimos resultados.


Nossa situação na taça rio está feia, embora eu ache que só dependemos de nós mesmos - sugerindo que o américa perderá pontos.O Vasco vai precisar de um pouco de sorte amanhã, mas tem condições de vencer. Infelizmente, a previsão é de um público muito pequeno - eu diria que no máximo 20 mil. Torcida do Vasco desmotivada e preço absurdo dos ingressos são duas boas explicações para isso.


A pergunta que não quer calar: Será que o Andrade vai mandar seu time meio que - digamos - com corpo mole, no jogo contra o América?
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Nova camisa


Ainda não tenho uma opinião formada sobre essa camisa número 3 do Vasco, lançada hoje. Na votação, um grande amigo me pediu para votar nesse modelo que ganhou, mas eu acabei não votando em nenhum. Ele achava essa camisa linda e ressaltou que era igualzinha a uma que a Inter de Milão usa(até hoje não sei se é por isso que ele acha linda).
Pois bem, ela foi lançada hoje... E quem foi o primeiro a vesti-la? O mais novo craque da Inter de Milão! E, completando, ela foi lançada no mesmo dia em que o futuro craque foi mantido no Vasco até o final do ano. Será que é pra acostumar com o vestuário?
A Inter usa essa camisa como retrô de uma que eles usavam nos anos 30. E o Vasco? Talvez a estética tenha até mais relação com o Vasco devido à cruz... Mas ficou tão parecida... Não sei. Não consegui ainda definir se a acho bonita. O Corinthians também lançou uma que tem uma cruz parecida na frente(depois que o Vasco já tinha feito essa), assim como o Olympique de Marseille já teve também. Marketing é marketing.

Se houver a confirmação da presença do Coutinho e do Carlos Alberto até o final do ano, a diretoria acertou em cheio. Para um campeonato a longo prazo como é o Brasileiro, eles serão peças chaves sem dúvida nenhuma. Eu digo SE porque após a imprensa já ter dado como certo, Rodrigo Caetano desmentiu a questão do Carlos Alberto. Porém estão em negociações.

Após a declaração que citei no post anterior, nosso presidente resolveu dar mais uma chance ao treinador. Tomara que funcione.
Mais uma vez, amanhã, o Vasco jogará com um time completamente diferente do jogo anterior. No caso específico, eu acho que tem que mudar mesmo, só não concordo é com essa constante mudança de jogo em jogo. Vamos de três volantes, como na taça guanabara, e espero que dê certo. Ao contrário do Olaria, o Americano é um dos piores "times pequenos". Então, sem desculpas, acho que todos esperamos um grande resultado - mesmo sem torcida, que amanhã certamente não comparecerá - para chegarmos com força no clássico de domingo.
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"Vamos avaliar a permanência do Vágner Mancini"


"Vamos avaliar a permanência do Vágner Mancini". Frase de Roberto Dinamite, presidente do Vasco, após a derrota para o Olaria.
O Olaria, diga-se de passagem, é um dos melhores, senão o melhor, dos chamados "clubes pequenos". Digo isso baseado principalmente em seu desempenho contra os quatro grandes: 3 x 3 com o Flamengo no Maracanã(perdendo um pênalti que poderia ter resultado em um placar ainda melhor) ; 0 x 0 com o Flu. Contra o Botafogo, jogou melhor boa parte da partida, mas acabou perdendo por 2 x 0 em um jogo que terminou com muita água e pouco futebol.


Mesmo fazendo essa boa campanha, o time da Rua Bariri nunca seria favorito contra o Vasco - e nem pode, por questões maiores. Foi quebrado um jejum de 36 anos. Mas, tradições à parte, pelos próprios elencos o Olaria não deveria causar tantos problemas como vem causando. O elenco do Vasco é infinitamente melhor, mas parece um bando em campo. Aí chegamos na questão do treinador, e podemos analisar o porquê da declaração do nosso presidente. O Vasco passou a Taça Guanabara ganhando de todo mundo - Dodô era o poder, além de artilheiro, e estava em lua-de-mel com a torcida ; Tínhamos a defesa menos vazada do campeonato ; Nosso meio-campo era muito bem falado por envolver os adversários através do losango formado pelos 3 volantes(Nilton, Souza e Léo Gago) e mais o Carlos Alberto. Isso além do nosso menino prodígio - Coutinho. Perdemos a final da Taça Guanabara para um time bem treinado, que aproveitou as bolas paradas e o fato de ter ficado com um jogador a mais após fazer seu primeiro gol. E aí? Aí começou uma onda da torcida de cobrança, protesto, não ir ao jogo, achar que está tudo errado. Tudo bem, torcida é pra isso mesmo, tem todo o direito. Acontece que quem está comandando um time que tinha a melhor campanha, não pode se desesperar - e se perder - como o torcedor tradicional. Vágner Mancini, desde a derrota para o Botafogo, mudou simplesmente tudo. Estamos quase no final da Taça Rio e não me lembro de ter havido uma escalação igual a outra. Já jogamos de 3 atacantes, 3 zagueiros, 1 atacante, 3 volantes, cada dia é uma coisa diferente. Jogadores que são titulares em um jogo não estão nem no banco no jogo seguinte. O Vasco de hoje não tem esquema tático, não tem uma jogada, não tem nada. Os volantes tão bem falados do primeiro turno estavam, os três, no banco durante o jogo contra o Olaria. Não sei qual seria a opção de técnico que a diretoria buscaria se o Mancini fosse demitido - de repente é até por isso que ainda não foi. Mas não dá mais para mantê-lo no Vasco. Se perdeu.

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